Na livraria, Cloe arrumava uma vitrine quando seu celular vibrou. Reconheceu o número imediatamente: Jhonas. O coração acelerou.
— Oi? — atendeu, tentando soar natural.
Do outro lado, a voz dele veio firme, mas apressada.
— Está tudo bem?— Sim… mas você sumiu. — o tom dela denunciava a saudade. — Fiquei preocupada.
Houve um breve silêncio. Jhonas respirou fundo antes de responder:
— Preciso que confie em mim. Há coisas que não posso explicar agora, mas prometo que vou voltar.As palavras, embora doces, soaram enigmáticas. Cloe franziu o cenho.
— Você sempre fala como se fosse desaparecer a qualquer momento. Quem é você de verdade, Jhonas?O silêncio do outro lado foi mais revelador do que qualquer resposta. Ela sentiu o peso da dúvida crescer em seu peito.
— Só