HENRY
Cinderela adora fazer surpresas, já percebi. Vamos ver o que ela diz da surpresa eu estou preparando.
Primeiro um jantar no gazebo com direito a uma dança estilo filmes clichês, depois um quarto iluminado por vê-las e uma cama forrada por pétalas de rosas tão azuis quanto seus olhos.
Quero ver se o castigo vai durar.
O quarto está trancado e pronto. No gazebo está tudo quase pronto.
Coloco a champanhe e o suco no balde quando escuto meu telefone tocar. É o número dela.
— Está atrasada. — Atendo dizendo.
— Não é o que acho. — Uma voz masculina responde.
Péssimo sinal.
— Quem é você? Onde está Cinderela?
— Eu sou o último Tedesco.
Marcelo.
Eu devia ter colocado alguém na procura por esse infeliz.
E se a vida da minha mulher não estivesse em jogo, eu lhe daria uma aula de matemática. Último... se bem me lembro ainda tem três vivas com esse sobrenome.
— Cinderela está bem? — É tudo que importa saber agora.
— Por enquanto. O bem estar dela e da pequena em sua barriga vai depender de