Caro leitores, eu editei os últimos dois capítulos. Peço desculpas, porém, peço para que vcs leiam novamente para entender as modificações.
Ele deu um passo mais perto; o cheiro da sua autoridade — mistura de perfume barato e fanatismo — invadiu meu rosto.
— Fazendo com você… o que você fez com a nossa família! Você nos desonrou, Isabel! — a voz dele esmagava qualquer argumento, qualquer pedido de piedade.
— Eu não fiz nada! — gritei, soluçando. A corrente fria no meu tornozelo lembrava que não haveria fuga. — Você precisa me soltar! Eu quero ir para casa!
Ele sorriu. Não era sorriso de afeto; era um sorriso de julgamento, de quem acredita estar salvando uma alma a todo custo.
— Agora é tarde demais. Você devia ter aceitado o casamento. — ergueu o queixo, rígido — Você não quis ser uma boa menina… uma menina de Deus.
— Pai… por favor! — implorei, a voz se perdendo entre os soluços. — Isso não precisa ser assim!
— Você acha que eu não tentei de tudo, Isabel? — falou, baixinho, c