Rose tentou se justificar, mas antes que pudesse terminar a frase, Frank passou o braço pelos ombros dela e a conduziu pelo corredor, colando-a ao corpo firme dele como se não houvesse escapatória.
“É agora que ele me mata…”, pensou, o coração disparado.
Ele abriu uma porta pesada, revelando um closet que parecia mais um arsenal particular. Pistolas, fuzis, facas — tudo perfeitamente organizado e cintilando sob a luz fria. Frank puxou uma gaveta, tirou uma arma semelhante à que Rose havia roubado e a colocou na mão dela.
— Essa fica com você.
E não tenta me acertar porque está sem munição.— Sua voz era seca.
Em seguida, pegou outra pistola maior para si, junto de uma caixa de munições. Nesse momento, um empregado surgiu.
— Olá, Carlos. — Frank falou com naturalidade, como se armas fossem flores. — Vamos treinar tiro ao ar livre. Prepare meu cavalo.
— Sim, senhor Francisco. — Carlos inclinou a cabeça e saiu.
Rose pensou “Cavalo? não sei montar”
Mas segurava a arma nas mãos como se fo