Logo Rose ouviu o som firme dos passos se aproximando pelo corredor. O coração dela disparou, a respiração ficou curta.
Quando Frank entrou, ela não esperou um segundo. Avançou contra ele, levantou a mão e, com toda a raiva acumulada, estalou um tapa seco em seu rosto.
— Seu estúpido! — gritou, ofegante. — Como ousa fazer isso comigo?!
Frank não reagiu, apenas respirou fundo.
— Senta, Rose. Vamos conversar.
Rose, ainda bufando de raiva, cruzou os braços e se sentou na beira da cama, o olhar queimando de indignação.
— Depois da minha mãe — disse ele, com calma surpreendente passando a mão no maxilar — você é a primeira mulher que me bate.
Rose olhou sem acreditar na confissão dele.
Ele se aproximou devagar sentando ao lado dela, a voz grave, carregada de peso:
— Eu fui obrigado a fazer isso, Rose. Você estava prestes a cometer uma estupidez querendo ir embora. As coisas aqui… na Máfia… não são simples.
Ela bateu o pé no chão, exaltada:
— Você não tinha o direito de me amarrar! Nem de m