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Você não tem ideia do quanto eu quero você

Helena

A raiva ainda queimava dentro de mim, misturada com o álcool que já me deixava tonta. Cada pensamento sobre Rafael e Isabela me fazia perder o controle, e, de repente, toda essa fúria se virou para o homem à minha frente.

Ele se aproximou, firme e confiante, e meu corpo reagiu antes da mente. Minhas mãos se enroscaram nele, puxando-o para perto como se desafiasse o mundo inteiro — ou a mim mesma.

— Que se dane tudo — murmurei, voz arrastada, cheia de desejo e frustração. — Vou aproveitar o que aparecer… agora.

Ele sorriu, intenso, como se lesse meus pensamentos. — Então vamos fazer isso valer a pena — disse, a voz baixa, firme, e segurou-me com segurança.

Não havia racionalidade, só intensidade. Cada toque, cada beijo era uma explosão de raiva, desejo e impulso. O bar desapareceu ao redor; éramos apenas nós dois, e a força da minha própria loucura me empurrava para frente.

A noite virou um borrão de luzes vermelhas e música alta. Cada shot que eu engolia parecia soltar um pouco mais da minha raiva e frustração, e cada gole me deixava mais solta, mais ousada. Ele estava sempre ali, perto demais, e eu não resistia: mãos se encontravam, corpos se encostavam, beijos roubados entre risadas e suspiros.

Dançamos quase sem parar, nos perdendo no ritmo da música e no calor que crescia entre nós. A raiva de Rafael, o nojo de tudo que tinha acontecido, se transformou em impulso, desejo e adrenalina. Ele me segurava firme, me guiava pelos passos, mas a intensidade era mútua: meus dedos escorriam pelos ombros dele, arrastando-o mais para perto.

Não havia planos, apenas aquela química explosiva, o álcool e a raiva nos impulsionando, até que, sem perceber, a noite inteira parecia ter desaparecido em um instante de pura entrega e tensão.

Ele se inclinou, o cheiro de perfume misturado com o álcool me deixando tonta.

— Vem comigo — murmurou, a voz baixa, firme e perigosa. 

Sem pensar muito, levantei, ainda cambaleando pelos efeitos da bebida. Ele me pegou pelo braço com delicadeza surpreendente para o homem imponente que era, guiando-me por entre a multidão até uma área VIP isolada, cercada de sofás de couro e luzes mais suaves.

O barulho da pista ficou distante; ali, só existíamos nós dois. Ele me puxou para perto, e o calor do corpo dele colidiu com o meu de uma forma que me fez esquecer qualquer dor ou vergonha que eu tinha carregado.

Ele me puxou pelo quadril, os olhos azuis queimando nos meus.

— Sobe. — O comando saiu baixo, firme.

Obedeci sem pensar, minhas pernas ao redor dele, sentindo o calor duro contra mim. Gemi sem vergonha, e ele riu rouco no meu ouvido:

— Assim… mostra o quanto me quer.

— Ah, nossa…

Ele rola os quadris devagar, deliberadamente, esfregando-se contra mim. A renda da calcinha me excita e me tortura ao mesmo tempo

— Você sente? — ele pergunta, a respiração mais grossa. — Sente o que você me faz?

Minhas mãos enterram-se nos cabelos dele, puxando-o para um beijo molhado e aberto. Entre um lance de língua e outro, ofegante

— Quero mais… Por favor…

Um riso rouco ecoa em meu pescoço, seguido de uma mordida suave

— “Por favor” não… Me mostra que você quer. Esfrega em mim.

Eu me movo contra ele, num ritmo urgente, e seus dedos apertam minha cintura, guiando-me com força

— Assim… — ele rosna no meu ouvido. — Assim mesmo, gata.

Seu hálito quente me arrepia. De repente, ele desliza a mão entre nós, pressionando o tecido molhado contra meu clitóris. Gemo alto, e ele abafa meu som com a boca, rouca

— Shhh… Quero ouvir tudo, mas só eu. Você é tão molhadinha… Toda minha.

Seus lábios encontram meu pescoço novamente, deixando um rastro de beijos quentes e mordidas suaves. Minhas mãos se movem para seu cabelo, puxando-o mais para perto, querendo mais. Ele responde com um gemido baixo, suas mãos explorando meu corpo, acendendo fogos em cada ponto que tocam.

— Eu quero você! — Sussurro, minha voz trêmula de desejo. — Agora. 

Ele sorri, um sorriso predatório e cheio de promessas. — E vai me ter, gata. Mas vamos fazer isso direito.

Ele me olhou com aqueles olhos claros penetrantes, um brilho quase predatório que me fez estremecer.

— Venha comigo — disse, a voz baixa, carregada de promessa. — Tenho um lugar melhor pra continuar essa noite.

Quando percebi, já estava do lado de fora, a mão dele firme na minha. A cidade passava borrada, e eu só lembrava do calor da pele dele queimando na minha.

Quando chegamos à mansão dele, o clima mudou: a decoração, o silêncio, o luxo frio… tudo parecia conspirar para que não houvesse distrações entre nós. Ele me puxou para perto, o corpo colado ao meu, e um arrepio percorreu minha espinha.

— Aqui, posso te ter do jeito que quero — murmurou próximo ao meu ouvido, cada palavra um desafio e uma promessa. — E você vai adorar.

E naquele instante, não havia mais nada que eu quisesse além dele. A raiva, a dor, a bebida… tudo se transformou em uma mistura de desejo, entrega e provocação.

— Você não tem ideia do quanto eu quero você — murmurou, voz rouca, intensa, carregada de promessa.

Não precisei responder. Ele me guiou pelo corredor, cada passo aumentando o calor que queimava em mim, até chegarmos ao quarto. Assim que a porta se fechou, me empurrou suavemente na cama, mas não me soltou — cada toque dele era provocação, cada beijo, uma promessa.

Eu me deixei levar, trêmula, bebida e raiva misturadas me deixando sem freio. Ele explorava meu corpo com firmeza, provocando arrepios, sussurrando coisas baixas que me fizeram arfar. O álcool me deixava ousada, os dedos dele precisos e dominantes, e eu apenas cedia, mordendo os lábios para não gemer alto.

— Agora você é minha — murmurou perto do meu ouvido, voz carregada de desejo. — Gostosa do caralho!

Cada peça de roupa que caía no chão parecia acelerar meu coração — eu não acreditava que estava fazendo aquilo, que estava cedendo de forma tão rápida, tão intensa, para um homem que acabara de conhecer.

— Você é ainda mais irresistível do que eu imaginei — murmurou, passando os dedos pelos meus ombros e descendo lentamente pelo meu corpo, provocando arrepios que me fizeram prender a respiração.

Eu tremia, bebida e raiva ainda misturadas, enquanto ele me segurava firme, dominando cada movimento. A confusão dentro de mim era total: deveria me afastar, correr, mas meu corpo negava, respondia a cada toque dele, entregue sem resistência.

— Não acredita, né? — sussurrou, com um sorriso predatório, os lábios tão perto dos meus. — Mas agora não tem volta, gata.

E assim, entre gemidos baixos e toques ousados, continuamos, consumidos pelo desejo que nem eu sabia que existia em mim — até que o cansaço e a entrega absoluta me fizeram finalmente desabar, completamente vulnerável, enquanto ele permanecia ao meu lado, impossível de ignorar.

Acordei com a cabeça latejando, o sol atravessando as cortinas como uma lâmina. Minha boca seca, o estômago embrulhado. Cada lembrança da noite anterior me atingiu como um soco.

Virei o rosto e ele estava ali, dormindo ao meu lado, o peito subindo e descendo devagar. Belo, perigoso. O pânico me atingiu. O que eu tinha feito?

Apanhei minhas roupas espalhadas pelo chão, vestindo-me às pressas, cada movimento uma luta contra a ressaca. Tentei sair em silêncio, mas antes de cruzar a porta, algo me fez parar.

Ele se mexeu no sono, murmurando, e ouvi palavras que gelaram meu sangue:

— Você não vai fugir de mim, gata…

Saí correndo. No Uber, escondi o rosto nas mãos, o coração martelando mais que a ressaca. Eu precisava desaparecer. Mas uma certeza queimava em mim: aquilo não tinha acabado.

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