Arthur
Não tem mais volta.
Por mais que eu queira fingir, ignorar, estou louco por essa mulher.
Porra! Caralho!
Mais ainda depois de ouvir o coração do nosso bebezinho pulsando dentro do ventre dela.
Aquele som ficou martelando na minha cabeça, como se cada batida fosse um soco me lembrando do que está acontecendo: não é só um contrato, não é só mais uma mulher na minha cama.
Ela está me deixando maldito… vulnerável.
E o pior? Quanto mais ela tenta se afastar, quanto mais me enfrenta com aquele jeito afiado, mais eu a quero.
No carro, ela estava ao meu lado, olhando pela janela, tentando me ignorar.
E eu, tentando não encostar a mão na perna dela, não puxar aquele corpo pra perto. O silêncio era sufocante.
Tudo em mim gritava pra quebrá-lo, pra dizer o que eu não deveria dizer.
Eu a quero.
E não só na minha cama.
Quando chegamos em casa, ela subiu primeiro, sem me dirigir a palavra. E eu fiquei ali, parado no hall, respirando fundo, como se o ar da mansão pudesse me manter no con