Antônio ficou calado, mas a repreensão da filha o fez considerar o pedido.
Bárbara, com a voz um pouco mais suave, mas ainda firme, tentou convencer o pai.
- Pai, nós passamos por muita coisa. A última coisa que precisamos agora é de mais problemas. O Dr. André está aqui para nos ajudar, e o senhor precisa se cuidar. Por favor, faça isso por nós, pela mamãe, por mim.
Antônio suspirou profundamente, percebendo a seriedade no tom da filha. Ele sabia que ela estava certa. A teimosia não os levaria a lugar nenhum. Com um aceno relutante, ele se deitou na cama, ainda com os braços cruzados, mas permitindo que André se aproximasse para examiná-lo.
André manteve a postura profissional, ignorando o desconforto inicial e o semblante fechado de Antônio. Ele realizou um exame rápido e cuidadoso em ambos, verificando seus sinais vitais e fazendo algumas perguntas sobre o que sentiam. - Ambos estão estáveis, mas o repouso é fundamental. Vou prescrever alguns medicamentos para dor e ansiedad