Bruno correu em direção a uma loja de eletrodomésticos, o coração batendo forte no peito. Os dois homens encapuzados o seguiram de perto, suas vozes abafadas pelo som dos tiros que ecoavam na rua. Os seguranças de Henrique, agora em alerta máximo, revidavam o ataque, gritando para as pessoas se afastarem.
Dentro da loja, o caos se instalou. Clientes e funcionários, assustados, se jogavam no chão ou corriam em busca de abrigo. Bruno se escondeu atrás de uma pilha de caixas de televisores, ofegante, enquanto os tiros se intensificavam do lado de fora. Ele podia ouvir os gritos dos seguranças, os passos pesados dos agressores e o som estilhaçado de vidro quebrado.
Um dos encapuzados invadiu a loja, a arma em punho, procurando por Bruno. Ele varreu o olhar pelo ambiente, mas a desordem o impediam de ver claramente. Bruno prendeu a respiração, orando para não ser descoberto.
De repente, um dos seguranças entrou correndo na loja, atirando na direção do agressor. O encapuzado caiu no c