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A água do lago subterrâneo brilhava com uma luz própria, revelando **corpos preservados** em pé como soldados fantasmagóricos. Sofia caminhou até a margem, seus pés descalços deixando marcas luminosas na água.

— **Ela está aqui** — a menina sussurrou, apontando para o fundo turvo.

A rainha das águas ergueu as mãos. **O lago se dividiu**, formando um corredor de paredes líquidas. No centro, um caixão de cristal emergiu, revelando:

**Isabella Greco**, intacta como no dia de sua morte, vestida com o mesmo vestido azul da foto.

Elena caiu de joelhos na margem.

— **Mãe...**

A rainha deslizou para trás dela, seus dedos frios tocando suas têmporas.

— *"Vê a verdade."

A visão atingiu Elena como um furacão:

**Nápoles, 1978**

Isabella correndo à beira do lago com **Elena bebê** nos braços.

— *"Eles vão te usar como me usaram!"* — gritava, beijando a testa da criança.

Teresa e cinco homens cercaram-na, armas apontadas.

— *"Dê a criança e viverá"* — Teresa ofereceu, segura
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