Em sinal de acordo, Gael estendeu a mão para Saulo.
— Eu prometo que nunca precisará chegar a esse ponto, sogro — falou, com confiança.
Saulo estreitou os olhos, avaliando se apertaria a mão dele ou não. Por mais que quisesse resistir, sabia que não havia escolha. Tudo já havia acontecido, e, no fundo, deveria se sentir grato: mesmo que a filha ainda fosse jovem, pelo menos se envolveu com um homem que realmente prestava.
— Mais um me chamando de sogro… eu mereço isso!
Saulo apertou a mão do mais novo genro, que sorriu satisfeito.
Ao ver a cena, todos suspiraram aliviados, percebendo que um problema a menos havia sido resolvido.
— Graças a Deus, este final de ano será de paz — comentou Oliver, acomodando-se na cadeira.
Uma funcionária trouxe o café da manhã e serviu a todos, que comeram com muito mais tranquilidade.
— Agora que já resolvemos isso, devemos tratar do casamento deles — disse Aurora, dando uma mordida no sanduíche.
— Conheço um juiz que pode celebrar o casamento, mesmo es