A alegria dela foi tão grande que se levantou da cadeira de balanço num impulso, quase tropeçando no tapete da varanda, e correu para abraçar o filho e a nora, que riam ao ver a reação dela. Aurora os envolveu com tanta força que Eloá soltou um gemidinho surpreso, mas logo retribuiu o abraço com carinho.
Gael afagou as costas da mãe, rindo.
— Calma, mãe, não vai esmagar seus netinhos, pelo amor de Deus.
— Eu não estou acreditando… — disse Aurora, afastando-se só o suficiente para tocar o rosto da nora e depois o do filho. — Primeiro vocês voltam para casa, depois me dizem que a família vai crescer… Ah, meu Deus, eu vou explodir de felicidade!
Eloá sorriu, emocionada.
— A senhora vai ser vovó em dobro.
— Isso é tão… — ela tentou completar a frase, mas a voz falhou. — Vocês fazem ideia do quanto isso significa para mim?
— Nós imaginamos — respondeu Gael, com os olhos marejados.
Oliver, que vinha se aproximando, limpou discretamente uma lágrima antes de disfarçar com um pigarro.
— Acho q