Aurora enxugou as lágrimas rapidamente, tentando se recompor enquanto observava o filho com atenção. Havia algo diferente no brilho dos olhos dele, algo guardado, quase impossível de decifrar.
— O que você quer dizer com isso? — perguntou desconfiada, estreitando os olhos.
Gael apenas sorriu, um sorriso meio arteiro que tinha desde criança, o tipo de sorriso que sempre vinha acompanhado de alguma surpresa.
— Estou dizendo que ainda tem muita coisa por vir essa noite, mãe — respondeu no mesmo tom misterioso.
Antes que Aurora pudesse insistir, ele se virou e caminhou até Denise, que vinha ao encontro dele. Assim que a viu, ele abriu os braços.
— Como está, Denise?
— Melhor agora, tendo vocês aqui por perto — respondeu ela, emocionada.
Enquanto se abraçavam, Amelie correu até a avó e perguntou empolgada.
— Onde está a Helena?
— Ela já deve estar chegando. — Aurora respondeu.
Não demorou muito, até que Oliver chegou de mãos dadas com a filha, que estava com um coque amarrado meio torto e