Enquanto conversavam, Noah apareceu e se aproximou dos irmãos.
— Tudo está pronto, a cerimônia já vai começar.
Ajustando a gravata pela milésima vez, Henri respirou fundo e assentiu, sentindo o coração bater forte no peito, tão forte que quase parecia querer atravessar o tecido do terno. Ao seu lado, Gael riu baixinho.
— Você vai acabar arrancando essa gravata se continuar mexendo nela desse jeito.
— Me deixa — respondeu Henri, passando as mãos pelos cabelos. — Estou… sei lá… nervoso demais.
— Nervoso é pouco — Noah brincou, cruzando os braços enquanto observava o irmão. — Você está pálido. Quer sentar um pouco?
— Não… eu… — Henri engoliu seco. — Eu só quero que comece logo.
— E vai começar — disse Noah, pousando a mão no ombro dele. — Vem. Está todo mundo esperando.
Os três caminharam pelo gramado perfeitamente decorado, contornando a lateral da casa dos pais. O sol da tarde iluminava cada detalhe do jardim, deixando tudo milimetricamente impecável, como ele havia sonhado.
Ao chegar