Antes que a conversa se transformasse em um debate, Denise tomou as rédeas da situação.
— Que tal irmos todos para o jardim? Vou pedir que sirvam o café para todos.
— Ótima ideia, mãe — disse Eloá, um pouco nervosa.
Todos assentiram e começaram a caminhar em direção aos fundos da casa. Quando viu o pai se afastar, Eloá se aproximou de Gael e, com cuidado, tocou o rosto dele.
— Não acredito que ficou assim por minha causa — sussurrou, sentindo o coração apertar.
— Já te disse que não me importo com nada do que aconteça comigo, contanto que, no final, tudo fique bem para você — disse ele, olhando-a profundamente nos olhos.
— Gael, eu sinto muito pelo que meu pai fez.
— Não sinta, meu amor — respondeu, tocando a mão dela. — Só quero que resolvamos tudo e possamos ficar bem novamente.
A tranquilidade com que ele falava passava um pouco de segurança para o coração aflito dela.
— Como foi sua noite? Conseguiu dormir? — Ele continuou.
— Não… não consegui pregar os olhos — ela revelou.
— Eu t