Do outro lado da calçada
Alguns meses depois.

— Não acredito que vou ter que te ver só em feriados e em datas comemorativas — disse Aurora, com os olhos marejados, enquanto ajudava o filho a fechar a última mala sobre a cama.

Henri sorriu, tentando aliviar o clima.

— Não precisa se preocupar com isso, mamãe. O Brasil tem tantos feriados que a senhora vai me ver com tanta frequência que nem vai ter tempo de sentir minha falta.

Aurora soltou um riso fraco, mas o olhar denunciava a tristeza que carregava. Aproximou-se dele, passando a mão em seu rosto com ternura.

— Como não vou sentir, meu filho? — perguntou, tentando conter as lágrimas. — Se só de saber que você mora sozinho aqui na vila já me dá um aperto no peito, imagina agora, sabendo que não poderei te ver quando quiser.

Henri segurou a mão dela e a beijou com carinho.

— Escuta, mãe, eu prometo que vou ligar todos os dias até não aguentar mais ouvir a minha voz. E, quando der, voltarei para visitá-los.

Ela assentiu, mas o sorriso que deu foi frágil, susten
Célia Oliveira

Oi, pessoas, tudo bem com vocês? Ontem estava lendo os comentários de vocês e vi que uma leitora pediu para eu colocar o ponto de vista da Catarina aqui, para saber como ela estava lidando com tudo o que aconteceu. Só esqueci o nome da leitora, porque a mente da grávida aqui está em pane .. Haha] Beijos e até o próximo capítulo. Amo vocês!

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