Em casa, Saulo brincava com os filhos pequenos, enquanto a esposa havia saído com a filha mais nova e Aurora para um passeio só de mulheres. O som das risadas infantis enchia o ambiente, e ele não podia deixar de sorrir ao observar o quanto os garotos se pareciam com ele.
Mesmo com as filhas já casadas e seguindo seus próprios caminhos, Saulo sentia o coração leve. Sabia que, de um jeito ou de outro, a casa jamais perderia sua alegria, sempre cheia de vozes, risadas e vida.
— Espero que vocês não puxem nada das suas irmãs e sejam bons garotos, respeitadores e comportados — disse ele, com o tom sério de quem finge dar uma lição.
Os meninos, sem entender uma palavra, apenas o encararam por um segundo e logo voltaram a brincar, fazendo-o cair na gargalhada.
— É, acho que já sei a resposta — murmurou, balançando a cabeça e rindo sozinho.
Enquanto se distraía com os filhos, ouviu o som de uma notificação no celular. Pegou o aparelho e viu que era uma mensagem de Elisa. Antes de abrir, resp