Ao ver a expressão nervosa do pai, Henri tentou levar aquilo na esportiva. Ele sabia que Oliver sempre fora sério com certas coisas, mas precisava se lembrar de que viviam em épocas diferentes, e que o que para o pai parecia um absurdo, para os dias atuais podia ser visto de forma diferente.
— Pai, é só uma forma de expressar — tentou justificar, com um leve sorriso nervoso.
Mas Oliver não estava para brincadeiras. A voz se elevou, cheia de autoridade e frustração.
— Eu não criei nenhum dos meus filhos para andar com esse tipo de conversinha, está me ouvindo? Eu sempre deixei vocês livres para fazer o que quisessem da vida de vocês, mas sempre coloquei limites claros. E o que você fez? Ultrapassou todos eles e se aproveitou da minha ausência para fazer justamente o que eu disse para não fazer!
— Eu não a forcei em nada, pai, a Catarina estava de acordo com tudo — explicou Henri, tentando amenizar sua culpa.
— Eu não quero saber se vocês queriam ou não! — Oliver interrompeu, sua voz tr