Capítulo 45

Sentei-me na cadeira da presidência da Bennet, a luz do sol da manhã entrando pelas janelas panorâmicas. A cidade de Nova Iorque parecia calma lá de cima, mas dentro de mim, tudo ainda era um turbilhão.

A semana que passou parecia uma eternidade comprimida em dias e noites intensos. Lembrei do que havia feito: desobedecer meu pai, recuar em relação à Walker, abrir mão do confronto que parecia inevitável. Cada decisão foi dolorosa, e eu havia chorado sozinha, no meu quarto, no silêncio absoluto, sem ninguém para julgar, sem olhares de empregados ou acionistas, sem o peso do império Bennet me observando.

Chorei pelas escolhas difíceis que tive de fazer, pelo orgulho que tive de deixar ir aquilo que me consumia, pelo desejo de Nathaniel que ainda queimava em mim e que não podia ceder. Mas também chorei por mim mesma, pela Eliza que precisava provar para si que podia ser racional, mesmo quando o coração gritava por intensidade.

E, ao mesmo tempo, havia um estranho sentimento de leveza.
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