Observei Eliza subir no helicóptero da Bennet, cada passo dela firme, decidido, sem olhar para trás. As hélices rodavam alto, mas o silêncio entre nós era ensurdecedor. E então, me atingiu com a clareza cruel de um soco no estômago: aquela menina doce que eu conheci, que ria fácil e acreditava em promessas, não existia mais.
Ela tinha se transformado diante de mim, em carne e aço, em coroa e cicatriz. E, no fundo, eu não sabia ao certo se ainda queria aquela versão antiga dela… porque essa mulher que estava partindo agora era devastadora. Potente. Forte. Alguém que não abaixava a cabeça para ninguém nem mesmo para mim.
E esse era o problema. Eu a amava mais assim do que jamais tinha amado antes.
Respirei fundo, forçando-me a mover. Caminhei até o carro, cada passo pesado como chumbo, e quando me sentei atrás do volante, encostei a cabeça no banco, fechando os olhos.
Eu tinha lutado por ela até onde minhas forças permitiram. Tinha implorado, oferecido o impossível, tentado segu