Estávamos na entrada do hospital, e eu realmente achei que Lúcio só estava blefando. Nunca imaginei que ele fosse fazer algo mais sério.
Mas então, vi um brilho sombrio passar pelos olhos dele. De repente, ele empurrou Caio com força, agarrou meu braço e começou a me arrastar para fora.
Ele andava rápido, e havia uma pequena escadaria logo à frente. Fui pega de surpresa, sem tempo de reagir. Meu pé escorregou no degrau, e, antes que eu percebesse, já estava caindo.
No exato momento em que perdi o equilíbrio, Lúcio afrouxou sua mão e me soltou. Meu braço escapou do aperto dele, e tudo que ouvi foi o som da voz dele, gritando em pânico:
— Daisy!
Quando estava prestes a ter um encontro nada agradável com o chão, senti uma mão firme agarrar meu outro braço. Uma força contrária me puxou de volta, e meu corpo colidiu contra um peito quente e sólido.
Ainda tremendo, agarrei a cintura da pessoa que me segurou. Meu coração batia tão rápido que parecia que ia sair pela boca.
O homem que me segur