Theo me lançou um olhar e, pressionado pelos meus pais, murmurou de forma relutante:
— Tá bom, eu admito que te acusei injustamente.
O que foi isso? Que tipo de pedido de desculpas era esse? Tão forçado e sem a menor sinceridade.
Eu estava prestes a responder, mas Theo falou antes de mim:
— E você e o Caio? Eu vi com meus próprios olhos vocês dois se agarrando!
— Ver não significa necessariamente entender.
Antes que eu pudesse rebater, uma voz masculina fria soou atrás de mim.
Fiquei surpresa, virei para olhar o homem parado na porta do quarto e perguntei, incrédula:
— Caio? O que você está fazendo aqui?
Caio entrou com passos firmes e respondeu:
— Vim visitar um parente mais velho. Mas, por coincidência, acabei ouvindo alguém inventando histórias sobre mim.
Levantei uma sobrancelha, olhando para ele com desconfiança. Eu tinha ido ao hospital, e ele também apareceu no mesmo horário? Era uma coincidência boa demais para ser verdade.
Caio ignorou completamente meu olhar inquisidor e se d