— Resolveu voltar? — Theo disparou no momento em que me viu, com um tom cheio de sarcasmo. — Achei que você e Caio iam ficar fora por mais tempo.
— Como é que você fala assim com sua irmã? — Meu pai o repreendeu.
Meu pai lançou um olhar severo para Theo, que, a contragosto, recuou um pouco. Mas, mesmo assim, ele não conseguiu esconder sua insatisfação e retrucou:
— Pai, é por causa da maneira como vocês sempre passam a mão na cabeça dela que ela se sente no direito de fazer o que bem entende! Não vou nem falar dela se encontrar com o Caio no meio da noite, porque isso é problema dela. Mas envenenar a Yarin? Isso não pode ser ignorado!
Theo ficou cada vez mais exaltado, levantando-se de repente:
— Daisy é sua filha, mas Yarin também é! Vocês vão esperar até que algo realmente grave aconteça para perceberem a gravidade disso?
Minha mãe puxou Theo para que ele se sentasse e o pediu que se acalmasse. Então, ela trocou um olhar com meu pai, e ambos suspiraram profundamente ao mesmo tempo.
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