Amélia fechou a porta atrás de si, respirando fundo. Benjamin havia ficado nos braços de Laís, tranquilo, alheio ao turbilhão que se passava dentro da mãe. Ela sentia aquele aperto típico de se afastar do filho, mas junto dele vinha algo que queimava por dentro — uma necessidade urgente de sentir Maxim, de se perder nele, de esquecer, por algumas horas, o peso da vida que levavam.
Quando abriu a porta do carro, Maxim já a observava com aquele olhar que a despia sem pressa. Não era só desejo; era a expressão de um homem que via a mulher que amava e sabia que ela lhe pertencia de corpo e alma. Assim que ela se sentou, ele segurou a nuca dela com firmeza e tomou seus lábios. O beijo foi profundo, faminto, como se ele tivesse esperado por aquilo desde sempre. Ela se perdeu no gosto dele, sentindo a língua invasora, a respiração acelerada, o calor subindo rápido demais.
— Hoje, você é só minha, Amélia… — ele murmurou contra a boca dela, a voz grave, carregada de promessas perigosas.
O cami