Maxim
A sala de operações improvisada no subsolo da propriedade de Maxin estava silenciosa demais para um lugar onde os corações batiam em ritmo de guerra. Mapas da costa leste russa estavam estendidos sobre a mesa central, rodeados por papéis, capturas de satélite e relatórios confusos. O espião infiltrado na fortaleza de Sergei estava sumido há quarenta e oito horas.
Maxin e Nikolai sabiam o que isso significava. Ele estava morto. Ou pior — capturado.
— Ele foi descoberto — disse Maxin, com os olhos fixos na parede, como se sua fúria pudesse fazer o concreto rachar. — Sergei está um passo à frente.
— Sempre esteve — murmurou Nikolai, apertando os punhos. — O maldito sabe como pensamos, E sabe onde acertar.
Maxin virou-se bruscamente.
— Nós precisamos invadir aquela fortaleza.
— Sem mapa interno? Sem o espião? É suicídio. Precisamos de uma brecha. Uma distração.
— Não temos tempo, Nikolai! — Maxin esbravejou. — Ele já sabe da Amélia, da criança... Não vai esperar.
O silêncio que se