Maxin Sokolov

O helicóptero cortava o céu cinzento da Rússia com destino desconhecido, deixando para trás a mansão Sokolov, os jardins floridos e os olhares inquisidores da elite da máfia. Amélia repousava sobre o peito de Maxin, os olhos ainda pesados pelo cansaço da cerimônia, mas o coração leve como nunca estivera antes.

— Para onde estamos indo? — ela perguntou, com um leve sorriso nos lábios.

Maxin beijou sua testa e sussurrou:

— Para um lugar onde ninguém pode nos alcançar.

Três horas depois, eles pousaram em uma ilha particular no Mar Báltico, um refúgio secreto que Maxin mantinha desde antes da morte do irmão. O chalé era isolado entre pinheiros e neve. Um refúgio de madeira e vidro, com lareira acesa, banheira de hidromassagem, paredes de pedra e uma cama larga coberta por lençóis de linho branco.

Amélia caminhou pelo ambiente encantada, tirando os sapatos e observando o contraste da natureza selvagem com o luxo sutil.

— Isso é… inacreditável.

Maxin, já sem o paletó, a obser