Maxin Sokolov
O jato particular de Maxin pousou suavemente na pista privada do complexo Sokolov. A bordo, o silêncio era quase absoluto. Amélia estava sentada ao lado da janela, observando as nuvens se afastarem enquanto o chão congelado da Rússia se aproximava. Do lado oposto, Maxin mantinha o olhar fixo no tablet em suas mãos, onde a imagem borrada do homem mascarado era ampliada por um software de reconhecimento facial.
Nada batia. Nada era conclusivo.
Mas havia algo nos olhos daquele homem —olhos, calculistas, íntimos. Como se não estivesse apenas tentando matar… mas enviar uma mensagem.
— Estamos chegando — disse Maxin, com a voz baixa e tensa.
— Já percebi. — Amélia não tirou os olhos da janela. — O céu aqui parece sempre prestes a desabar.
Ele a olhou. Queria dizer que não deixaria isso acontecer. Que a protegeria de tudo. Mas ambos sabiam que palavras não bastavam mais.
Ele apenas observou Amélia descer do jatinho em silêncio.
Ao chegarem à mansão, Maxin foi direto para a s