Sergei observava a escuridão da floresta através da pequena fresta da janela coberta por tábuas. O cheiro de terra molhada e madeira envelhecida dominava o velho abrigo subterrâneo. A casa onde agora se escondia não existia nos mapas. Um lugar esquecido no meio do nada, onde o silêncio era tão denso quanto a loucura que tomava sua mente.
Ele estava escondido como um rato, logo de todos.
Ele ainda sentia o gosto da raiva na boca.
Quase. Quase havia conseguido o que queria.
Ela. O bebê. Uma família.
Mas Maxim...
Maxim tinha estragado tudo.
Sergei socou a parede com força, a madeira rachando sob seus punhos cobertos por ataduras. Seus olhos selvagens, escuros, ainda guardavam a imagem de Amélia sendo tirada de suas mãos.
“Eles me tiraram tudo de novo.”
Mas vou tirar todo deles, vou pegar meu filho de volta.
—
Dois dias antes da invasão, Sergei já havia percebido o cheiro de traição no ar.
Ele sabia que Maxin é implacável iria usar de todos os meios para chegar até ele.
Ele estava