Amélia
O bilhete queimava nas mãos de Amélia enquanto ela descia às pressas os degraus de mármore, atravessando os corredores silenciosos da mansão Sokolov. As palavras escritas com letra trêmula pareciam gritar em sua mente:
“Tudo começou aqui. Mas termina com ela.”
Porque este homem queria tanto matar ela, o que sua mãe tinha feito? Amélia pensava enquanto corria para onde seu marido estava.
Quando chegou ao salão principal, Maxin já estava lá, cercado por Nikolai, dois homens armados e um mapa aberto sobre a mesa de reuniões. O olhar dele encontrou o dela de imediato. Ela levantou o bilhete, trêmula.
— Isso estava na porta do quarto do seu irmão — disse Amélia, aproximando-se.
Maxin pegou o papel com cuidado, os olhos apertando enquanto lia. O silêncio que seguiu foi quase sufocante.
— Isso é uma provocação — rosnou ele. — Ou pior… uma promessa.
— Significa que tudo volta ao seu irmão. A morte dele, a fuga de Katharine, o homem mascarado, minha mãe… tudo está conectado, Maxin, A