A vida de Georgina não está a correr bem. Ela é despedida do seu trabalho e também do seu apartamento. Ela não tem outra escolha senão tornar-se a ama de um milionário arrogante, mas eventualmente percebe que se está a apaixonar por ele. No entanto, há um problema, que é o facto de ele estar noivo de um modelo. Georgina lutará pelo amor proibido do seu patrão por todos os meios necessários.
Ler maisGEORGINA HILLS
Ao falar da minha vida, é uma confusão. Eu tinha 2 anos quando a minha mãe ou talvez outra pessoa de quem não me lembro me deixou no orfanato. Eu cresci nesse orfanato. O orfanato era pequeno, não havia muitas crianças, só eu e cerca de dez outras crianças. Mas todos me odiavam porque a Amanda me amava mais do que qualquer outra pessoa.
Se estás a pensar na Amanda, foi ela que tomou conta do orfanato e deixa-me dizer-te, ela é espantosa. Ela envelheceu, mas ainda pensa que é jovem e tem mais energia do que eu. Ela é a minha vida e a única família que tenho. Eu amo-a. Bem, podem perguntar-se porque é que eu disse: eu costumava, porque todos no orfanato foram adoptados e agora sou só eu e a Amanda. A Amanda disse-me muitas vezes, mas eu não queria ser adoptada por ninguém. Eu queria viver com ela. Por isso agora já não é um orfanato, sou só eu e a Amanda.
Eu estava no meu turno habitual a trabalhar na cafetaria. Eu estava no balcão a observar os clientes. Quando se está aborrecido, não há escolha.
Aquele homem ali, porque está ele a olhar para o café como se fosse a primeira vez que vê café à sua frente.
Os idosos são assim. Não o podem evitar. A minha consciência disse.
Oh, e aquele homem ali, olha para ele, ele nem sequer olha para a comida deliciosa à sua frente, em vez disso, apenas olha para aquela loira que está ocupada com a sua maquilhagem.
As crianças de hoje em dia. Eles são uma porcaria.
Aquele rapaz está giro. Batendo palmas a olhar para o café. Sim! Pelo menos alguém está feliz.
Ele é apenas um rapaz.
—Olá. — Uma voz veio. Voltei do meu mundo de sonho.
—Bem-vindos a: O Esconderijo, senhora. O que posso oferecer-lhe? —Pedi com uma voz muito educada e doce.
— Um cappuccino—, disse ela com rudeza.
Odeio este tipo de pessoas.
— Quantas, madame,— voltei a perguntar educadamente.
— Vê mais alguém comigo? É estúpida ou quê? Tragam-no rapidamente. Não tenho o dia todo.
Com isso ela saiu e sentou-se num banco.
Cabra.
Fiz-lhe o cappuccino rapidamente e fui dar-lhe o cappuccino. Deixei-o na mesa dela e disse-lhe:
—Desfrute do seu café!
Tomou um golo e cuspiu-o.
—Desfrutando! Chamas a este café? Isto sabe a merda.
Está bem, já o tenho. O teu sentido do gosto é uma merda. Porque eu faço aqui o melhor café. Toda a gente diz isso.
—Vai fazer outro.
Que se lixe!
—Okay... Lamento imenso—. Rápido, fui fazer outro, provei-o.
Sim! é perfeito.
Estou óptimo.
Voltei para ela e coloquei o seu café na mesa.
—Ma'am, aqui está o seu Cappuccino.
Ela provou-o novamente.
Ha! Agora é que estás a falar, cabra.
Dei-me uma palmadinha nas costas.
Ela cuspiu o café da boca outra vez.
—Não sabe mesmo como fazer um simples Cappuccino.— Ela levantou-se e gritou no meu ouvido. —Você só aceita dinheiro por olhar para todos os que passam? És um desperdício.
Eu olhei para ela com descrença.
—Desculpe-me?
—Oh! Então agora este escumalha tem um problema de audição.
—Ma'am, você é uma cliente e por isso respeito-a. Não pode falar assim comigo.
—Oh, a sério. Então, como devo falar contigo? —Então, empurraste-me de volta.
—Huh? Diz-me.
—Venha sobre a escumalha, não tenho tempo.— Mais uma vez ele empurrou-me.
Isso é uma cabra.
Não!
Parem com isso!
Tem um emprego. Não!
Que se lixe o trabalho.
Um tipo a comer bolo estava sentado à minha frente. Peguei no bolo e esmaguei-o na cara dela. Ela ficou chocada.
—Agora diga-me, senhora, quem é um traste?— disse eu com o mesmo sorriso de antes.
Ela olhou-me de relance antes de marchar na minha direcção.
—Puta de merda!
Eu agarrei-lhe na mão, prendi-a atrás dela e disse:
—Nem tente sequer. Não tenho culpa se o seu sentido de gosto é uma merda.— Então solto-lhe a mão, empurrando-a para a frente.
—Vais ver! —Gritou ela.
—O que aconteceu? —Alguém disse por trás de mim e eu reconheci imediatamente a voz.
Foda-se! O director.
Estou condenado!
Virei-me de costas olhando para baixo.
—Vejam o que ele fez. —Disse a cabra indicando a sua cara.
—Georgina? —Disse o gerente.
—Sir eu não queria...— Comecei, mas ele cortou-me o caminho.
—O que raio fizeram vocês? Não sabe como se comportar com um cliente
—Sir, disse-me palavras más e ....—, cortou-me outra vez o acesso.
— Isso não significa que você faça tal acto.
—Sinto muito, senhor, fiquei zangado e...
—Está despedido.
—O quê? — Perguntei de surpresa.
—O senhor ouviu-me. Estás despedido.
—Não, senhor, não pode fazer isso. Lamento muito, mas...
— ESQUEÇA AGORA! —. Ele gritou.
Eu avisei-me.
Entrei e juntei todas as minhas coisas. Quando estava prestes a sair, vi a cabra a sorrir para mim. Isso deixou-me mais furioso.
Estou despedido, certo.
Sim, estás.
Óptimo, então.
Agora podes fazer o que quiseres. Eu não te vou impedir.
Marchei até à sua mesa e peguei no seu Cappuccino que estava em cima da mesa e atirei-o para cima dela.
Com um sorriso na cara, disse-lhe eu:
—Dê-lhe um bom dia, senhora!
Com isso deixei o café. Pude ouvi-la gritar e o gerente a pedir-lhe desculpa. Dirigi-me para casa.
Jesus, o que é que vou fazer agora? Não tenho emprego.
Quando cheguei a casa vi a Amanda sentada no sofá com um pedaço de papel na mão. Fui ter com ela, ajoelhei-me à sua frente e tirei-lhe o papel da mão.
—O que é, Amanda?
Eu li o jornal.
— Que se lixe!
—Georgina, eles querem construir um hotel nesta propriedade. O meu filho perdeu a última coisa que tinha no jogo. O que é que vamos fazer Georgina?
O seu filho é um bêbado e um jogador, claro que ele está sempre a criar-nos problemas. Amanda perdeu tudo o que tinha por causa dele e agora esta casa era a última coisa que ela tinha e agora também isto. Eu abracei-a.
—Prometo-te que vamos encontrar algo, Amanda. Encontrarei um lugar para nós em breve.
Mas a questão é como?
Eu também perdi o meu emprego.
Só temos uma semana para sair desta casa.
Não posso vê-la chorar. Tenho de fazer alguma coisa.
GEORGINA HILLS Não te preocupes, Georgina, relaxa. Não te preocupes. Não fiques nervosa. Tu estás bem. Estás absolutamente bem. RAYOS, não! Não estou nada bem. Estou muito nervosa neste momento. É o meu casamento, como é que se espera que eu esteja bem? —Georgina, estás bem?— perguntou Layanna. Eu acenei com a cabeça. Ela aproximou-se e beijou-me a testa. —Estás linda, Georgina. Eu apenas acenei com a cabeça. —Georgina, eu sei que estás nervosa, mas querida, se continuas a morder o lábio assim, o batom vai sair todo. É a quarta vez que o aplico. —Desculpa. Ele voltou a aplicar o batom e disse. —Anda, vamos embora. Está na hora. Eu sorri. Claro, um sorriso nervoso. Quero dizer, é o meu casamento, não esperes que eu ande aos saltos a dançar toda contente no meu casamento. Mas talvez não devesses estar tão nervosa. Desculpe-me menina, é a primeira vez que me caso. UGH! —Georgina, em que estás a pensar? Anda lá, vamos embora. —Y-Ya. A Layanna levou-me lá para fora
GEORGINA HILLS Tenho tanto sono. Que raio se passa contigo? Dormiste seis horas ontem à noite. Ainda estás com sono. —Minha senhora, chegámos.— O taxista disse. —Oh, sim. Obrigada.— Pago-lhe e saio do táxi. Ainda tenho sono. Bocejo e entro. Quando entrei em casa, fiquei surpreendido. Estavam lá a mãe e o pai do Michael e algumas pessoas e havia demasiada roupa. Entrei. —Georgina, estás aqui. Estávamos à tua espera. Vem depressa—, disse Leyla. Depois aproximou-se de mim e arrastou-me com ela até uma pessoa. —Georgina, este é o Ian, ele vai ajudar-te com tudo o que precisas para o casamento. —Ian Davis.— Ela estendeu a mão. —Georgina Hills.— Apertei-lhe a mão. —Então, vamos começar? Acenei com a cabeça. —Claro. —Então, Georgina. O Michael disse-me para escolher primeiro um vestido para ti e depois o anel. O que tu quiseres. E mais uma coisa.— Olhei para ele: —Não te preocupes com o dinheiro. Acenei com a cabeça. —Mãe.— Olhei para cima e vi o Rigoberto a descer as escadas.
GEORGINA —Sim?—, perguntou Layanna. —Sra. Hills, é o Michael Manson. —Michael Manson? —Ela demorou um momento a perceber quem ele era. —OH, MEU DEUS! É o Michael Manson por quem a Georgina tem andado a suspirar ultimamente. Espera. Quando é que eu fiz isso? —Acho que sim.— Michael disse olhando desconfortavelmente para Layanna. —Georgina, sai daí. Eu abanei a cabeça. —Georgina agora.— Ele disse novamente. Finalmente, saí de trás do Michael, que ainda estava a segurar o braço dela. A Layanna olhou para mim, depois para o meu braço, depois para o Michael e depois de novo para mim. —Georgina, o que é isto?—, perguntou Layanna, confusa. Olhei para o Michael com olhos suplicantes e abanei a cabeça. Ele suspirou e voltou a olhar para Layanna. —Mrs. Hills, tenho uma coisa para lhe dizer, podemos sentar-nos e conversar, por favor? —Sim, claro. Entre.— respondeu Layanna. O Michael agarrou na minha mão e puxou-me para dentro com ele. —Por favor, sente-se, Mr. Manson. E Georgina,
GEORGINA HILLS Eu estava sentada no quarto do Rigoberto e estava perdida em pensamentos profundos. O Rigoberto não estava no quarto porque o seu tutor estava aqui e por isso estava a estudar. Só há uma coisa que me preocupa agora e que é a Layanna, como é que lhe vou explicar tudo? Não posso mentir-lhe porque ela descobre sempre as minhas mentiras. Tenho de lhe contar e sei que ela se vai culpar por tudo. Então a porta do quarto do Rigoberto abriu-se. Olhei para cima e vi o Michael à porta. —Michael, o que estás a fazer aqui?—, perguntei. Ele entrou e sentou-se na cama ao meu lado. —Amanhã tens de escolher o teu vestido e também o anel. Já tratei de todos os pormenores. Acenei com a cabeça. —Já contaste isto à Lara?—, perguntei. Ela não respondeu durante alguns minutos, e finalmente falou. —Não quero saber da Lara. O que mais me importa é o Rigoberto. Sou capaz de fazer tudo por ele. —Compreendo, mas tens de contar à Lara. —Vou contar. Talvez amanhã. Acenei com a cabeça.
GEORGINA HILLS —Depressa, ama, estou atrasada!— gritei da porta. A Layanna estava na cozinha a fazer bolachas para o Rigoberto. No dia em que lhe disse que já não tinha biscoitos para dar ao Rigoberto, ela começou a ralhar comigo como se eu tivesse comido os biscoitos todos de propósito. —Layanna!— Gritei outra vez. —Estou a ir.— Ela veio a correr e entregou-me a caixa. —Pega nisto e dá-lha. Acenei com a cabeça e estava prestes a sair quando ela me agarrou no braço e me puxou para trás, olhou para mim e disse. —Não te atrevas a comer um. É para ele. Eu revirei os olhos. —Layanna, é a décima vez que me dizes isso. Não sou assim tão má para comer os biscoitos do meu pobre bebé—. Disse-lhe e depois beijei-lhe as faces. Soltando-me do seu aperto, disse: —No entanto, vou comer um ou dois ou talvez mais. Adeus. —Georgina!— Gritou ela com raiva. —Adeus.— Eu gritei de volta rindo e então peguei um táxi. Quando cheguei à mansão, estava a caminho do quarto de Rigoberto quando Ana ch
MICHAEL MANSON O que é que se passa comigo? Estava deitado na minha cama, no meu quarto, a tentar perceber o que raio se passa comigo. Esta rapariga está a fazer-me perder o controlo sobre mim próprio. Quando ela está por perto, o meu batimento cardíaco aumenta e perco todo o controlo. Também naquele dia, quando estava ao telemóvel e ela apareceu. Quando a vi a morder o lábio, quis mesmo beijar aqueles lábios. Porque é que só ela é que me faz sentir assim? Nunca nenhuma rapariga me afectou desta maneira. Não sei qual é o problema da Lara com ela, mas sempre que a vê tenta seduzir-me, o que não me agrada nada. E quando ela o faz à frente dela, isso incomoda-me muito. Esta foi uma das razões pelas quais perdi a cabeça ontem à noite e descarreguei toda a minha raiva no Rigoberto. Mas pergunto-me uma coisa, porque é que ele ficou com os olhos cheios de água quando a Lara me beijou? Será que ele não gostou disso? Será que ele sente alguma coisa por mim? Oh, meu Deus! Michael Manson, c
Último capítulo