GEORGINA HILLS
Quando cheguei ao quarto, vi o Rigoberto deitado de bruços na cama, a esconder a cara e a chorar.
Aproximei-me dele e sentei-me na cama ao seu lado.
—Rigoberto.— Chamei-o baixinho.
Foi o suficiente para ele, que se levantou e me abraçou a chorar muito. Acariciei-lhe a cabeça com as minhas mãos.
—Está tudo bem, bebé. Está tudo bem.
—O pai nunca me repreendeu antes, Georgina.— Ele disse enquanto chorava.
—Está tudo bem. Eu estou aqui. O pai perdeu a paciência e não queria repreender-te.
—Eu não sei o que é que ele gosta mais dela do que de mim, por isso é que me ralhou.
—Não, querida. O papá gosta mais de ti. Eu sei.— Depois afastei-me e limpei-lhe as lágrimas. Beijando-lhe as faces, disse-lhe: —Não devias ter dito i