GEORGINA HILLS
—O quê?—, perguntei com uma voz horrorizada.
—Não tens de te preocupar mais, eu não conto ao pai—. disse ela despreocupadamente.
Sentei-me ao lado dela na cama e suspirei.
—Quando me zango, não me controlo. Peço desculpa.— Disse com um tom triste.
Depois, o Rigoberto tocou-me no ombro fazendo uma cara de eu compreendo.
—Não podes ficar mais bonito?—, disse eu enquanto sorria com a expressão dele.
—Vamos falar a sério, Miss Hills.— Disse ele num tom sério.
—A sério?
—Sobre a menina Lara.
—O que é que ela tem?
—Quero-a fora da vida do pai. Não gosto dela.
—Está bem... E o que é suposto eu fazer quanto a isso?
—Tu também não pareces gostar dela...— Eu interrompi-o.
—Claro que não gosto dela. Ela culpou-me por coisas que eu nem sequer fiz. Porra...— Eu parei.
Outra vez não, Georgina.
—Queres ajudar-me? —, disse ela.
Olhei para ele com desconfiança.
—Ajudar-te?
—Sim. Tenciono tirá-la desta casa e da vida do pai durante muito tempo. Ajudas-me?
—E quais são os teus planos?
—Nã