Quando o amor atravessa oceanos
O jatinho privado rasgava o céu brasileiro quando Leonardo abriu os olhos. O relógio marcava seis da manhã. O coração acelerou ao desbloquear o celular: finalmente, a mensagem tinha sido visualizada. Norman havia lido — mas não respondido.
Um alívio percorreu o corpo dele, logo seguido pela preocupação. Se ela viu, estava bem. Mas o silêncio… o silêncio doía como uma sentença.
Na tela, outra notificação chamou sua atenção. Era de Cíntia:
> Senhor Leonardo, a casa dos pais da Norman é no Jardim do Mar. Então vá para um hotel e aguarde minhas instruções.
Rua das Figueiras, nº 1289 – São Bernardo do Campo.
Leonardo soltou um riso seco, guardando o celular no bolso do paletó.
— Hotel? — murmurou. — Eu não vim até aqui pra me esconder.
Amaro, ao lado, ajeitou o sobretudo e arqueou a sobrancelha.
— Imagino que não pretende seguir o conselho da Cíntia.
Leonardo o encarou, firme.
— Não, pai. Eu vou direto até ela.
Às 8h30 da manhã, a limusine preta estacionou e