Onde as mãos que matam também sabem segurar.
Em cada lugar, a operação foi precisa. Atrações fake despertavam patrulhas; civis eram mantidos fora de cena; registros fabricados provariam que se tratava de uma ação policial coordenada por múltiplos países. Navarro tinha ordenado — “pegar, não humilhar; destruir, não expor inocentes.” Ainda assim, Foram muitos os que morreram. Os homens de Vittório caíram um a um, soterrados por fogo, algemas, explosões. Alguns se entregaram; outros reagiram — e foram neutralizados. Havia sangue, sim, mas também havia a sensação pesada de que uma cota de impunidade fora paga.
No amanhecer, quando as luzes do leste cortaram o céu, as comunicações da SABINO ferveram em pânico. Vittório ouviu os primeiros relatórios em sua sala: um vídeo de Matteo algemado; imagens de Carlo sendo levado; fotos de depósitos queimados; o aviso de um navio que se tornara cemitério de armas. O telefone tocou, insistente. Gianni entregou-lhe um fone com dedos trêmulos. “É Navarr