Um casal de jovens que luta com as diferenças de status e vivem num universo completamente diferente, ambos vivem de alto e baixo, apesar das diferenças o ponto mais fraco de Annabelle e Richard, é a sua filha.
Leer másPov's Annabelle. Algumas horas depois.Estamos estacionado no posto de gasolina, ficaremos aqui até amanhã. Que irônico, agora ele está me olhando com a cara de cachorro manso, vendo-me dá de mamar a bebê.Ela é tão calminha. — Você leva jeito, Annabelle.— ouço o tom bobo soando. — Ah, cala boca!— mando, ficando sem graça. O escuto rir.Seu sorriso é tão lindo, que me pego admirando-o de relance. Em seguida viro a cara, envergonhada, ao perceber que Richard também está me olhando.Após, o silêncio percorre.A bebê termina de amamentar e a coloco na cadeirinha. Cubro-a com a fralda para que não fique resfriada, está fazendo um frio da porr@, por conta do ar-condicionado. Mel também agarrou no sono e dorme toda de mal jeito no banco do carro. A deito, deixando-a mais confortável.Richard fica no banco motorista e eu passo para frente, nós dois estamos calados. Acho que não foi uma boa ideia, nos declaramos um para outro. Por um momento sinto sua mão posicionar sobre a mim, encar
Pov's Annabelle Hospício. 00:45A minha cabeça dói tanto com o choque elétrico que recebo, que sinto que irei ter um colapso. O som da máquina é desligado e escuto um barulho estrondoso. A minha visão está tão lenta e distante; daí de repente o tom de desespero ecoa:— Annabelle!— Richard! Ele me abraça, retirando o que está me prendendo na maca. — Você está bem?— seus dedos circulam no arredor do meu rosto, enquanto checa.— Me sinto tonta.— falo, sendo amparada pelos seus braços. — Vamos sair daqui— o mesmo vai me puxando.— Consegue andar?— Sim! O que você fez com ela?— interrogo, ao vê sua mãe inconsciente estirada no chão. Nós dois vemos que há sangue em volta. Entreolho para Richard que pouco se preocupa naquele momento, há uma postura fria na sua expressão. — Essa velha tentou te matar, Annabelle. — seu tom sai indignado.— Temos que dar o fora daqui, rápido.Apressamos os nossos passos, saindo correndo pelo corredor. Tropeço algumas vezes, por está fraca.Richard toma
POV’s Annabelle. Floresta. DUAS SEMANAS....Estamos nós duas nos abrigando em uma barraca de acampamento no meio da floresta. — O papai ainda não voltou. Mel repete e bufo baixinho, com seu comentário. Caramba, que menina chata!— E daí?— a olho.— Ele que tem que vir, nós não iremos atrás dele. – Mais eu queria ver a Hope. — Não confio você, perto da outra.— afirmo, analisando-a de relance. — Por que não, mamãe?— Porque você não é esse anjinho que está na minha frente. — miro pro fundo dos seus olhinhos ingênuos. — Então para de fingir, ser essa criancinha normal.A pequena entorta a cara quando a repreendo e se afasta, indo se isolar em outro lugar. Fico olhando pro tempo, sem ter nada para fazer. Confesso que já estou morrendo de saudade do Richard, mas não serei a primeira ir atrás, ele que tem que implorar para voltar. **************************************************Na mesma noite.19:56 PMEstá escuro, estou sentada na beirada da fogueira, me aquecendo do frio. Mel e
Annabelle narrando.Trailer O lugar está completamente tomado pelo fogo, o cheiro da fumaça está horrível, começo a tossir sem parar. De repente escuto o barulho da porta se abrindo:— Annabelle!— ouço o meu nome sendo gritado, do outro lado.Fico me debatendo, querendo me soltar da cadeira, mas os meus pés estão amarrados por cordas.Richard passa pelo meio do fogo e vem às pressas, desatar tudo. Ele consegue me soltar, e naquele momento o fogo sobe, aumentando ainda mais as chamas dentro do trailer.O desespero cresce quando porta é tomada e o único meio que temos de escapar com vida, é através da brecha da janela que quebrei. — Vem por aqui.— ele orienta e a gente vai seguindo pela beirada, até atravessamos ao outro.Richard pula primeiro e depois estende a mão, me ajudando a descer. — Me solta, seu imbecil!— o empurro.— Você tem noção que quase me matou?— Queria te dar apenas um susto.— SUSTO, RICHARD? QUASE VIREI PÓ DE CINZAS. — Não exagera, Annabelle. — o próprio vira o ro
Pov's Annabelle. Hospital. Sexta-feira 23:00 PM.Sentada ao lado dele, escuto:— Se ela morrer, eu te mato.Richard repete a frase friamente, entreolhando para o fundo das minhas íris. Engulo em seco, constatando que ameaça é real. Vejo suas mãos se fecharem em punho; e seu maxilar travar. — Richard, e-eu...Quando vou confessar a verdade, recuo, olhando para Mel que está do outro, encostada na parede, de braços cruzados.— A queda foi acidental, a velha veio para cima de mim, tropeçou no próprio salto e caiu.Invento a história para proteger a Mel. No entanto, sou intimidada pelo seu olhar penetrante. — Te odeio. — declara com tanto desprezo.— Tô cansado das suas mentiras, Annabelle! Cansado!— briga comigo, enquanto se movimenta de um lado pro outro feito um louco.— Tenta entender, a velha veio para cima de mim.— dou de ombros, fazendo uma cara de vítima.— Quem mandou ela ser burra.— Não chama a minha mãe de burra, caralho!— ele grita, na maior agressividade. — Você quer que
Annabelle narrando.Nova York City-Sexta-feira.Pareço até uma freira, com esse vestido abaixo do joelhos. Não me sinto nada confortável, em andar desse jeito.Entreolho de relance para outro, que carrega a recém-nascida nos braços. Do outro lado, Mel está, segurando na minha mão. Agimos até mesmo como uma "família feliz". Estamos parados de frente a resistência da velha. Oh meu Deus! Que casa bonita. Meu sonho é ter uma casa dessas.Andamos para entrar.Por um momento, Richard entrelaça os nossos dedos para fingir sermos um casal. Lhe fuzilo com o olhar, achando bizarro estarmos de mãos dadas.— Casais normais agem assim.— ele explica, cochichando baixinho, enquanto toca a campainha.— Por favor, sem palavrões.— Você pedindo por favor?— debocho, lançando-lhe um olhar sarcástico.— Que piada sem graça. — Ela tá vindo.— o loiro avisa, e nós dois se recompõem, ajeitando a postura. Abro o sorriso mais falso para recepcionar a velha. Mas se bem que ela não é tão velha..... A mãe de Ric
POV’s Annabelle. Trailer.08:00 AM.Estou muda, calada, paralisada com tudo que presenciei nesta manhã. Richard termina de enterrar o corpo, numa cova rasa no meio da floresta. — Annabelle...— Não fala comigo.— lhe corto.— Vai ficar com essa cara até que horas?— Essa é a minha cara, Richard, se não gosta, problema seu.— Para de besteira, Annabelle! — ele murmura. – Já tinha que esperar que a menina seria uma psicopata também.– Ela não é uma psicopata.— respondo.— Cometeu o crime sem querer.— Para de defender quem não presta, Annabelle. — Ok, Richard, tem razão, a pestinha não presta.Entreolho para garotinha que está sentada no mato, um pouco distante. Guio o meu olhar, para bebê que seguro.— Quer saber? Não vou levar ela de volta para casa da velha.— Quem foi que disse que não, Richard? — Não era tú mesmo Annabelle que queria a menina de volta. Pois então pronto, terá que suportar conviver com ela.— seus olhos cruéis brilham ao enfatizar.— Você é tão escroto, Richard.—
Pov's Annabelle. Trailer- Meio da floresta. Madrugada. Mel agarrou no sono e está dormindo no quarto com a bebê.Eu e Richard estamos na cama da sala. Minha cabeça está apoiada em seu peitoral desnudo, enquanto assistimos TV. Me ergo, alcançando o seu rosto. Grudo os nossos lábios, iniciando um beijo de tirar o fôlego. Nosso beijo é lento, no decorrer fica eufórico, quando nossas línguas brigam por espaço. Encerramos o beijo com alguns selinhos.Sorrio, dando uma risada alta.— O que foi?— franze a testa confuso.— Eu só acho que não devemos.— retiro sua mão da minha bund@.– Estou de resguardo. — lhe fito desafiadamente.— É uma pena.— seu olhar sedutor percorre...E lhe arranco um beijão. Nossas bocas se encaixam em perfeita sintonia, criando várias camadas nos toques mais intensos que damos um ao outro. Temos uma química, que quando os nossos corpos se juntam transbordam como uma chama.Seus lábios descem pelo meu pescoço, onde defere beijos molhados e chupões. Arfo, de olhos
Annabelle narrando.Trailer.Acendo o isqueiro para atear fogo no trailer. No entanto recuo, quando Mel aperta o meu pulso e seu olhar inocente reflete lá no fundo.— Você não quer ir embora?— a questiono— Eu também não.É daí que volto atrás com a ideia de forjar um incêndio, resolvendo entrar novamente na lata-velha com as crianças. — Vamos fingir que nada aconteceu, Mel, seu pai não precisa saber.A manipulo, percebendo seus olhinhos doces me encararem atentamente. Ela não está dizendo nenhuma palavra, gostaria tanto de poder ouvir a sua voz de novo.Coloco a bebê sobre a cama, desfazendo toda a mochila que havia feito. Visto a mesma camisola que Richard pôs em mim e me deito na cama para esperá-lo voltar. Ligo a TV colocando num desenho infantil, por mais entediante que seja, quero poder reconquistar a confiança da minha filha novamente.— Bora assistir filmes juntas?— a convido, animada.— Anda, Mel, tem espaço.Abro um canto na beirada da cama, e na hora, observo a pequena se a