POV’s Annabelle.
Cabana. 00:45 DA MADRUGADA- domingo.. Esfrego a minha mão na pia, consecutivas vezes. — Vai demorar quanto tempo nesse banheiro, Annabelle?— ele b**e na porta, impaciente. — Não vê que eu tô ocupada? — Pô meu, estou te esperando. O escuto suspirar agoniado. Reviro os olhos, o imitando. — Acha mesmo que eu vou querer desfrutar desse seu corpicho, lindo?— uso um tom malicioso, ao espia-ló da brecha da porta. Richard mostra sua barriga bem definida, está sem camisa e seus músculos fortes, lhe deixa super sexy. Qualquer uma no meu lugar abriria facilmente as pernas para ele. — Por quê não?— o olho de relance, com sorrisinho sarcástico nos labios. – Porque estou cansada, Richard. Vejo a frustração presente em seu rosto, no exato momento que quebro suas expectativas. — Tô meia hora em pé te esperando, Annabelle. — Esperou de besta. Me retiro do banheiro, passando pela sua frente, toda me rebolando. Ele fica me secando, ao vê-me com um mini short. — Caralho, não faz isso, olha a minha condição.— aponta para sua ereção ereto. — Procura uma das tuas putas na rua, porque eu não tô afim. — Você adora sacanear com a minha cara. — E você adora isso, lindo.— me aproximo. — Porra, Annabelle, não faz isso! Começo a masturbo-ló com as minhas mãos. Seus olhos se fecham, sentindo prazer com o toque. Dou um sorriso perverso e o provoco, puxando o seu lábio inferior e fazendo-o gemer com o contato. — Minha vontade é de foder com você.— sussurra no canto do meu ouvido, com a respiração ofegante. — Pena que eu não tô afim.— após me afasto.— Foi muito bom o espetáculo. Bravo!— aplaudo, ironicamente. Richard me encara, perplexo, com o olhar penetrante. A forma de como o deixo igual um cachorrinho atrás mim, lhe deixa tão vulnerável. Os psicopatas odeiam serem manipulados, e quando nos sentimos assim, atacamos. — Você vai ver que na próxima vez eu não caio nesse joguinho, Annabelle. Solto uma gargalhada alta, pela sua cara. — Ah querido, vai dormir! — Vai ter troco. — Pensa que vai dormir aí é? PODE SAIR FORA! Essa cama é da Mel. — Essa cama é nossa.— se estica inteiro. — Não é mais.— o puxo.— Agora a nossa filha dormirá sozinha nessa cama. — Tá de sacanagem com a minha cara, Annabelle. — Não tô. Inclusive esse quarto agora é dela. — E onde vamos dormir, caralho?— seu tom aumenta.— Você faz todos os querer da pestinha, a pirralha pisa na sua cabeça Annabelle, daqui a pouco ela vai querer mandar em você. — Ela já manda.— afirmo, recebendo o seu olhar incrédulo.— Tá me olhando assim, por quê seu pilantra? — Porque você é uma trouxa.— me ataca— Já te disse pra abrir mão dessa criança. — Se você repetir isso mais uma vez Richard, eu corto o que tem debaixo das suas pernas.— ameaço.– Não vou abrir mão dela, porque ela traz o meu lado mais humano. Pode parecer bizarro o que eu vou dizer, mas eu gosto de ser mãe dessa menina. — Você está sendo egoísta, Annabelle. — Foda-se, eu não me importo! — Quando ela descobrir que você não presta, ela vai te rejeitar. — Quando isso acontecer, posso até pensar em mandá-la embora. Enquanto isso, a Mel fica, assim como esse bebê que está crescendo na minha barriga.