O som ritmado do monitor cardíaco já não ditava mais o compasso dos dias de Nina. Depois de mais de um mês no hospital, seu corpo começava a mostrar sinais visíveis de recuperação. A curva da barriga agora era evidente sob o tecido fino do pijama hospitalar — uma curva suave, firme e mágica. Quase cinco meses de gestação. Três corações batendo dentro dela. E, agora, estava pronta para ir para casa.
Ou pelo menos, quase pronta.
O Dr. Brenner, médico responsável pelo pré-natal de alto risco, entrou com o prontuário em mãos e um sorriso discreto no rosto.
— Senhorita Santos, Senhor Stone… — cumprimentou com um aceno gentil. — Hoje trago boas notícias. Seus exames de sangue estão excelentes, o bebê menor teve um avanço notável no crescimento, e a concussão já está completamente resolvida.
Nina se ajeitou na cama com um brilho nos olhos que não exibia há semanas.
— Isso quer dizer que eu…?
— Quer dizer que, amanhã de manhã, você receberá alta.
Alex soltou um “Graças a Deus!” tão alto que a