— Três bebês — repetiu Nina, deitada na cama, com o rosto parcialmente escondido pelo travesseiro. — Três. Não dois. Três.
Alex, sentado aos pés da cama com o tablet nas mãos e uma expressão serena demais para a situação, parecia achar graça.
— Você disse isso oito vezes só nos últimos dez minutos.
— Porque meu cérebro ainda está tentando aceitar que minha barriga vai virar um condomínio — resmungou ela. — De três andares.
— Pense pelo lado positivo — disse ele, animado. — Podemos formar uma banda. Ou um trio de desenvolvedores júnior. Já pensou? “As Pequenas da TechNova”.
— Ainda nem sabemos o sexo, Alex.
— E se forem três meninas? — ele rebateu, empolgado. — Três Ninazinhas andando pela casa, me chamando de pai. Ou três meninos teimosos igual a você…
— Teimosos igual a mim?
— Desculpa, corrijo: teimosos igual a nós dois.
Nina riu, mesmo tentando manter o drama.
— Meu Deus… a gente vai ter que dar nome pra três pessoas.
Alex levantou o tablet como se fosse uma prancheta mágica.
— Por