O ar ao redor deles parecia vibrar, carregado com a intensidade do que havia sido dito. O coração de Eyla ainda martelava no peito, e seus pensamentos corriam desenfreados, tentando encontrar uma saída lógica para aquilo tudo. Mas não havia lógica. Aquela era verdades impossíveis.
Ela apertou os braços ao redor do próprio corpo, como se pudesse se proteger das palavras de Adrian.
— Reivindicar? O que isso significa? — sua voz saiu trêmula, mas firme.
Adrian a olhou com um peso nos olhos verdes e brilhando em dourados, algo que fazia sua pele formigar. Ele estava tenso, o maxilar travado, e parecia escolher bem as palavras antes de respondê-la.
— Significa que, se eu marcar você, se o vínculo entre nós se completar, nossas almas vão se completar e unir... o véu cairá. O mundo mudará para sempre.
Eyla piscou, tentando processar a gravidade daquilo. Sentiu o peso do destino ser depositado em seus ombros, sem que ela tivesse escolha. Seu peito subia e descia rapidamente, a respiração desc