A primeira luz da manhã atravessava as cortinas espessas do quarto, espalhando um brilho dourado sobre os corpos entrelaçados. Adrian despertou antes que o sol tocasse totalmente o céu, os instintos já em alerta. A presença de Eyla em seus braços, serena e tranquila, era seu único alívio.
Ele desceu da cama com cuidado, ajeitando os lençóis sobre o corpo dela, como se temesse que qualquer brisa a levasse para longe novamente. Vestiu-se em silêncio, cada movimento lento e contido, mas seus olhos não deixavam de encarar o horizonte além da janela.
Havia algo errado. E ele sentia.
Minutos depois, Viktor chamou na ligação mental.
— Alfa — disse em tom grave. — Temos algo.
Adrian franziu o cenho e saiu, deixando um beijo leve na testa de Eyla. Ao sair do quarto, seu semblante mudou. O Alfa guerreiro tomou o lugar do companheiro apaixonado.
— Fala.
Viktor caminhava ao lado dele pelos corredores ainda adormecidos da fortaleza.
— Três novos símbolos da Marca Negra foram encontrados a leste da