A clareira ritualística havia sido preparada. O chão estava coberto de símbolos antigos entalhados em sal e carvão. O ar vibrava com energia contida, uma antecipação que fazia a pele formigar. Valesa murmurava cânticos em uma língua esquecida, e Eyla, no centro do círculo, mantinha os olhos fechados, mãos sobre o peito.
Dentro dela, a loba se remexia, tensa. O fio com Lucian se entrelaçava com suas emoções, tentando distraí-la, puxá-la de volta.
— Concentre-se. — disse Valesa, colocando as mãos sobre a testa de Eyla. — É ele ou você. Queime o fio.
A energia aumentou. As runas ao redor brilharam. Um vento sobrenatural começou a soprar ao redor do círculo, levando folhas e poeira ao ar. A terra parecia respirar. Um grito rasgou os céus quando o fio começou a se desfazer.
Adrian atravessou os corredores da fortaleza como um raio. Tinha sentido a ligação com Eyla tremer. O elo mental entre eles ficou turvo, e em seguida, silêncio total. Seu coração martelava no peito como um tambor de