7. Entre a luz e a escuridão
O som da maçaneta girando foi como uma sentença de morte nos ouvidos de Leonardo. Em milésimos de segundo, sua mente, treinada para o combate e a sobrevivência, processou as opções. Lutar era impensável; o alarme seria acionado antes que ele pudesse neutralizar quem quer que estivesse do outro lado. Fugir pela mesma porta era impossível. Restava a escuridão, sua única aliada naquele momento.
Com a agilidade de uma pantera, ele se moveu para o canto mais distante da sala, atrás de um grande armário de arquivamento de metal, o dispositivo USB com o software de invasão ainda em sua mão, o d******d dos projetos de segurança do banco paralisado a talvez setenta por cento. Prendeu a respiração, o coração martelando um ritmo frenético contra suas costelas, cada fibra de seu ser em alerta máximo.
A porta se abriu com um rangido suave, revelando a silhueta de um homem contra a luz fraca do corredor. Não era um guarda uniformizado. Era mais alto, mais imponente. Leonardo amaldiçoou sua sorte qu