A voz do Corvo, grave e desprovida de emoção, pairava na gruta fria e úmida como o prenúncio de uma sentença. "Tentar fugir com ele agora, neste estado, é um risco imenso. Rocco está farejando esta pedreira como um cão danado. Mesmo que despistem os homens dele hoje, com a febre e os ferimentos, Leonardo não irá longe." Ele fez uma pausa, os olhos escuros fixos em Sabrina. "Mas Tulio previu isso. E ele oferece… uma alternativa."

Sabrina sentiu um arrepio, apesar do calor febril que emanava do corpo de Leonardo ao seu lado. "Que alternativa?" "Para que a Fênix tenha uma chance de reacender," o Corvo disse lentamente, "a Andorinha precisa, momentaneamente, voltar para a gaiola. De livre e espontânea vontade." O significado daquelas palavras atingiu Sabrina com a força de um soco. Voltar para a gaiola. Para seu pai. Para a esfera de influência de Don Costello. "Você está dizendo que eu devo… me entregar?" ela sussurrou, incrédula. "Não se entregar," o Corvo corrigiu. "Mas retornar. Se voc