29. O sussurro da serpente e a trilha da esperança
A mensagem de "T." no celular descartável era uma âncora e um abismo para Sabrina. "A Fênix ainda tem cinzas quentes." Leonardo. Vivo. A palavra ecoou em sua mente, uma melodia frágil em meio à cacofonia de seu desespero. Mas a advertência que se seguia – "Não vá para Zurique ainda. Perigoso demais. Costello sabe." – era um balde de água fria, lembrando-a da teia de aranha que se fechava ao redor deles. E a menção a "um outro caminho para a verdade, um que a Fênix preparou", seguida por "Aguarde novo contato", a deixava numa agonia de espera e incerteza.
No celeiro abandonado, que se tornara seu refúgio e sua prisão, Sabrina lutava contra o medo e a solidão. O que Tulio queria? Por que o braço direito de Don Costello, o homem que a encarara com frieza na fortaleza, agora se arriscaria para ajudá-los? Seria um jogo duplo? Uma armadilha sofisticada para atraí-la, para chegar a Leonardo através dela? A desconfiança era um instinto de sobrevivência que ela aprendera da maneira mais dura.
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