22. O voo da fênix e as correntes do passado
A notícia do desaparecimento de Tulio caiu sobre o frágil santuário do Ninho da Águia como uma geada tardia, congelando a esperança que timidamente começara a brotar. Leonardo, Sabrina e Beatriz trocaram olhares carregados de uma nova e sombria apreensão. Tulio, com sua lealdade ambígua e seu conhecimento profundo dos meandros da famiglia Costello, fora, de certa forma, uma peça imprevisível no tabuleiro, uma que, paradoxalmente, poderia ter oferecido algum tipo de contrapeso à fúria cega de Rocco ou à paranoia calculista do Don.
"Se o Don descobriu que Tulio me ajudou na mansão…" Leonardo começou, a voz rouca, "…então ele não hesitará em eliminá-lo. E isso significa que qualquer resquício de 'razão' que ainda pudesse existir na cúpula dos Costello se foi com ele." "Ou talvez Tulio tenha seus próprios planos, Fênix," Beatriz ponderou, os dedos já investigando as redes de comunicação em busca de qualquer sinal, qualquer sussurro sobre o paradeiro do braço direito do Don. "Um homem como