101. O voo da nova fênix e os ecos do coração
O tempo, na vila toscana, passara a ser um artista paciente, pintando com tons de prata os cabelos de Leonardo e aprofundando as linhas de expressão sorridentes ao redor dos olhos de Sabrina. Dez anos haviam se passado desde a celebração da formatura de Lio, dez anos de uma paz quase sagrada, pontuada pela alegria vibrante da "Fundação Bellini-Rossi" e pela calmaria da vida que construíram juntos. Lio, agora um homem de trinta e dois anos, tornara-se mais do que o herdeiro de um legado complexo; era um arquiteto de renome mundial, um humanitário cuja visão e paixão haviam transformado a fundação de seus pais numa força global para a reconstrução e a esperança.
Os "Ninhos da Fênix", seus projetos de centros comunitários e educacionais sustentáveis, já floresciam em mais de uma dúzia de países, das cinzas de zonas de conflito a comunidades esquecidas pela ganância corporativa. Ele herdara a mente estratégica do pai e o coração idealista da mãe, uma combinação que o tornava um líder cari