Eu acordo com o sol amarelado entrando pelas frestas da janela, o corpo ainda está dormente do sono, mas a mente já agitada. As lembranças da noite anterior inundam minha cabeça: o plano com a Jade, a chance de viver de verdade com nosso filho. E essa expectativa doce mistura-se ao medo: como encaixar esse lugar novo na vida do menino? E mais: como conciliar minha presença com a figura constante do Marco?
Me ergui na cama, sentindo um nó na garganta. Decido descer e procurar a Jade. Ela costumava acordar cedinho. Mas quando chego na sala...
Meu coração dispara. As palavras morrem na minha garganta. À minha frente, Marco está abraçando a Jade, com a testa encostada nos cabelos dela, inalando sua fragrância em um gesto íntimo que não deveria exist