Mundo ficciónIniciar sesiónAlguns dias haviam se arrastado dentro daquele quarto. O cheiro de mofo e desinfetante barato grudava na minha pele. Meu ritmo agora era ditado pelas mamadeiras e pelas sonecas de Sacha. A cada choro, eu corria. O alívio de ter o meu bebê seguro (por enquanto) me impulsionava a ser a cuidadora perfeita para o bebê de Gabriel.
E, para meu terror e surpresa, eu me sentia apegada. Sacha era linda e, apesar de ser a prova viva da união dos meus carcereiros, ela era inocente. Seu peso no meu colo, a forma como sua mãozinha agarrava meu dedo... eram pequenos lampejos de normalidade em meio ao meu pesadelo.
Conhecendo a casa, conhecendo Gabriel, eu sabia que a vigilância não era apenas de Anne, mas da própria estrutura. Minha memória de refém estava afiada.
Naquela manhã, Anne estava particularmente impaciente. Gabri







