A notificação surgiu com um som seco e insistente no celular de Luna.
Depois duas, três, cinquenta. Em menos de dez minutos, ela tinha mais de trezentas mensagens. O nome “Luna Almeida” estava entre os assuntos mais comentados no Brasil.
Seu estômago revirou. O mundo parecia girar mais rápido.
Caio apareceu na porta do quarto com o rosto duro e o celular em mãos.
— Ela publicou mesmo.
Laura havia soltado uma sequência de stories, vídeos curtos onde chorava, gritava e lançava acusações:
“Eu segurei a barra quando ele caiu. Estava com ele nos hospitais, nas crises, nos dias em que ele não queria viver. E agora ele troca tudo isso por uma estranha que apareceu do nada? Uma cuidadora? Que tipo de mulher se aproveita de alguém vulnerável pra se promover?”
“Ela dizia que era profissional. Mas nunca foi. Tava ali esperando uma oportunidade de subir.”
“Eu amava o Caio. Mas ele escolheu alguém que quer os holofotes, não o coração.”
E o pior: Laura ainda tinha milhares de seguidores. A narrativ