LAURA
A mansão Santorini, pela primeira vez em semanas, estava decorada com flores.
Mas não eram flores comuns.
Roselas vermelhas e lírios negros — símbolos de honra e luto — formavam o arranjo principal do altar improvisado. Dominick escolhera cada detalhe. Não porque fosse romântico, mas porque entendia o peso simbólico de tudo aquilo. Casar-se com Laura Bianchi não era apenas um ato de amor. Era um ato de guerra encerrado… e outro, talvez, começando.
Laura olhava o vestido no espelho. Era branco. Sem joias. Sem renda. Um vestido simples, elegante, justo ao corpo. Seus cabelos estavam presos em uma trança lateral, e nos olhos, havia algo que nem ela mesma conseguia nomear.
— Está pronta? — perguntou Cristina, entrando no quarto com um sorriso emocionado.
— Acho que sim.
— Nunca vi você tão… forte.
Laura sorriu.
— E você nunca me viu tão… certa.
Elas se abraçaram.
E então, a música começou.
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DOMINICK
O altar estava montado no pátio da mansão, entre os dois leões de mármore que rep